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Banda Larga: Brasil ocupa o 6º lugar no mercado mundial

Publicado em: 26/3/2019

O mercado de banda larga brasileiro está situado na 6ª posição entre os dez maiores do mundo

A Assessoria Técnica da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) elaborou um relatório sobre a importância do mercado de banda larga brasileiro, que está situado entre os dez maiores do mundo em termos absolutos (6ª posição com 2,8%, 2017).

documento  relata o crescimento significativo do mercado nos últimos anos, todavia com uma redução no ritmo de aumento, 1% ao trimestre já há alguns anos. O crescimento anual médio de acessos de banda larga fixa no Brasil (12,8%) é quase o mesmo ritmo do resto do mundo (13%).

O market share das Prestadoras de Pequeno Porte  (PPP) no Brasil é bastante significativo, chegando a 26,45% em 2018, e com tendência de crescimento. Como por exemplo, a região 1 do PGO, que possui 35,4% de share e taxa de crescimento média de 15,2% ao ano.

O Brasil tem uma considerável quantidade de PPP, chegando a 9.486 em 2018. A maior parte dos municípios (78,2%) possui cinco ou mais prestadoras ofertando o serviço de banda larga fixa na localidade.

Foi constatado também que a tecnologia para conexão em cabos metálicos está em gradual declínio, saindo de 71,9% de share em 2007 (com 5,9 milhões de acessos) para 41,9% (13 milhões de acessos) em 2018. Por outro lado, a fibra óptica está em forte ritmo de crescimento, chegando a 18,5% em 2018 (com 5,74 milhões de acessos).

Acessos de banda larga por satélite tem tido um significativo crescimento nos 3 últimos anos, apesar de ainda ser pequeno em termos quantitativos totais.

Em decorrência da evolução de fibra óptica no Brasil, o número de municípios com presença de fibra óptica cresce substancialmente. Hoje são 3.589 municípios, representando 64,4% dos municípios do país e 89,4% da população. A OI é a empresa com maior número de municípios com presença de fibra. A densidade dos municípios com fibra é superior à densidade no Brasil: 48,8% e 44,8% respectivamente.

Em relação à utilização da internet e gênero percebemos que o Brasil é um dos países mais equânimes do mundo, com uma diferença de 0,45% entre o público masculino e feminino.

No tocante aos cumprimentos de metas da qualidade percebe-se que sobre banda larga fixa o Brasil atingiu 76,5% de cumprimento em dezembro de 2018. A média do ano de 2018 foi de 73,2% das metas e com um índice geral de satisfação de 6,43 de até 10,00, sendo este o menor índice de satisfação dentre os principais serviços.

A maior parte dos planos de acesso estão nas faixas de 2 a 12 MBps, 12 a 34 Mbps e acima destas faixas, com especial crescimento da faixa de velocidade acima de 34 Mbps. A velocidade média contratada nacionalmente é de aproximadamente 24,62 Mbps, com o preço médio de R$ 3,50 por 1 Mbps, que sofreu uma queda progressiva de acordo com a proxy utilizada pela Anatel.

 

Fonte: Assimp Anatel

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