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IBOTIRAMA: você conhece as Marias do Pedal?

Publicado em: 15/8/2019

O Informativo da Bahia foi conhecer o grupo de mulheres que fazem do ciclismo uma prática esportiva divertida e uma válvula de escape para o estresse do cotidiano.

 

De acordo com Joselita Lima, uma das idealizadoras, o conceito surgiu a partir de um convite feito à Aídes Paixão (Lia), ciclista campeã que já disputou diversas competições profissionais. “Observava várias meninas adquirindo bicicletas e que eram usadas apenas como meio de transporte e passeio, foi quando tive a ideia de convidar a primeira ciclista de Ibotirama (Lia) para criarmos um grupo só para mulheres, ideia que foi aceita e logo começamos”, lembra Joselita.

O grupo, composto exclusivamente por mulheres, existe há quase um ano e atualmente conta com mais de 70 ciclistas que ser reúnem diariamente para passeios matinais. Nos finais de semana, os treinos atraem um grande número de adeptas do esporte.

As “Marias” já pedalaram nas belíssimas paisagens da Chapada Diamantina e estão promovendo passeios ciclísticos que percorrem as comunidades rurais do município de Ibotirama.

Em sua maioria amadoras, algumas ciclistas já disputaram competições renomadas como o Campeonato Baiano, a Copa Strava e agora, no mês de agosto, vão participar da 5ª Ibotrilha, evento que será realizado na cidade de Ibotirama.

Joselita explica que elas criaram um grupo no Whatsapp para se comunicarem e, as meninas interessadas em entrar para as Marias do Pedal, devem procurar alguma das componentes para marcar “o pedal” e ser adicionada ao grupo no aplicativo.

Não há restrição de idade. Somente crianças devem ser acompanhadas pelo responsável. “Não cobramos nenhuma taxa, só cobramos participação nos treinos [risos]”, esclarece Joselita lembrando que já há um passeio ciclístico sendo programado para o povoado de Bom Sossego, no município de Oliveira dos Brejinhos.

Dessa forma, essas mulheres, mães, trabalhadoras, empresárias e com os mais variados perfis profissionais mostram que é possível conciliar a delicadeza do ‘sexo frágil’ com a disciplina e a força que exigem a prática esportiva.


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