Mineração baiana cresce 15% nos três primeiros meses de 2023

O balanço do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) revela que a Bahia foi o único dos grandes estados mineradores do Brasil que aumentou o faturamento no primeiro trimestre de 2023, em relação aos dois trimestres anteriores. O crescimento foi de 15% e 7%, respectivamente, totalizando R$2,6 bilhões.

Os principais minérios baianos são o ouro (29,8%), o níquel (19,08%) e o cobre (17,1%), que juntos representam mais de 65% do faturamento mineral do estado, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE). Esses minérios geram mais recursos para os municípios por meio da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral).

Itagibá, Jacobina e Jaguarari foram as cidades que mais receberam CFEM no estado nos três primeiros meses do ano. O presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, destaca a importância da mineração para os municípios baianos. “A atividade está em mais da metade das cidades baianas e é fundamental para o crescimento do estado. As cidades onde há empresas mineradoras ganham com a CFEM e com os empregos gerados, que pagam bem acima da média e movimentam a economia da região”, afirma.

A Bahia é o terceiro maior produtor mineral e o terceiro maior arrecadador de CFEM do país, atrás apenas de Minas e Pará. Também é o terceiro estado que mais investe no setor. De acordo com o IBRAM, a previsão é que sejam investidos no estado mais de US$ 10 milhões de 2023 a 2027.