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Policiais e agentes participam de Curso de Intervenção e Resgate Prisional

Publicado em: 25/3/2022

Retirada de detentos e outras simulações fazem parte do treinamento

Cerca de 35 alunos entre policiais (oficiais e praças) do BG e de outras unidades da PM, além de agentes penais participam, até o mês de abril, do II Curso de Intervenção e Resgate Prisional, promovido pelo Batalhão de Guardas (BG) da PM, que acontece de segunda a domingo, nas instalações da unidade especializada.

Foco, condicionamento físico, empenho, resistência e sensação de pertencimento são alguns dos requisitos que os alunos precisam ter para estarem prontos para a missão de proteger o sistema prisional, garantindo a segurança de milhares de pessoas. Quem não se sentir apto a continuar no intenso treinamento tem o direito de desistir a qualquer momento.

De acordo com o coordenador e um dos instrutores do curso, capitão Eder Cruz, a seleção, aberta para servidores que atuam ou têm interesse na área prisional, tem como objetivo desenvolver atividades relacionadas ao ambiente carcerário e voltadas para soluções de conflitos. “É um treinamento que contribui para o desenvolvimento de habilidades técnicas e táticas adequadas para esse tipo de ambiente. Trabalhamos também a utilizaçãdo uso diferenciado da força para cada tipo de ocorrência”, explicou.

Por tratar-se de atividades que exigem bom preparo físico, os integrantes passaram por fases eliminatórias (avaliações médicas, conferência de documentações para certificação se estão regulares no serviço e Teste de Aptidão Física). Ao menos seis dos inscritos foram eliminados por não atenderem a alguns dos pré-requisitos do processo seletivo.

O oficial lotado há oito anos no Batalhão de Guardas reforça que a capacitação não se limita apenas às atividades operacionais. “Buscamos também agregar valores e, dentre eles, estão a humildade e o sentimento de pertencimento. Então, quando colocamos todos os participantes, sejam eles oficiais ou praças, nas mesmas condições de fardamento, corte de cabelo, equipamentos, eles tornam-se únicos. E dessa forma conseguimos desenvolver um grupo fortalecido e com boas habilidades interpessoais”, completou Eder.

 

 

Fonte: SSP-BA


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